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Documentos

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA

 

MOÇAMBIQUE:  IDENTIDADES, COLONIALISMO ELIBERTAÇÃO (JOSÉ LUÍS DE OLIVEIRA CABAÇO)

 

Catalogação na Publicação

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Universidade de São Paulo

 

CABAÇO, José Luís de Oliveira

Moçambique: identidades, colonialismo e libertação/ José Luís de Oliveira Cabaço; orientador Kabengele Munanga. – São Paulo, 2007.

 

Tese (Doutorado – Programa de Antropologia Social)

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas – Universidade de São Paulo.

 

Ler texto integral 

Escravatura e tráfico de escravos em Moçambique

Os conceitos de escravidão na obra de José Capela: uma leitura jurídica (pp 39-50)

Margarida Seixas

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

 

AFRICANA STUDIA, N.º 27, 2016, EDIÇÃO DO CENTRO DE ESTUDOS AFRICANOS DA UNIVERSIDADE DO PORTO

 

https://www.academia.edu/43588721/Os_conceitos_de_escravidão_na_obra_de_José_Capela_uma_leitura_jurídica?email_work_card=thumbnail

Lusotopie

Recherches politiques internationales sur les espaces issus de l’histoire et de la colonisation portugaises

XIII (2) | 2006

Le politique par le bas

 

Jean-Louis Rougé, Dictionnaire étymologique des créoles portugais d’Afrique.

Paris, Karthala, 2004, (« Dictionnaires et langues »)

 

Michel Cahen

 

Dicionário criolo-francês

 

Édition électroniqueUR 

ISSN : 1768-3084

Éditeur: Association des rechercheurs de la revue Lusotopie, Brill, Karthala

 

Édition imprimée

Date de publication : 30 novembre 2006 I

SSN: 1257-0273

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

 

A história da independência do Brasil não pode ser simplificada com a narrativa do “grito do Ipiranga”, personalizado em Dom Pedro, o nosso herói das lutas liberais em Portugal. Após o grito do Imperador, que foi a 7 de Setembro de 1822, muitos dos colonizadores consideravam-se ainda no poder. Por esse motivo a 2 de Julho de 1823, deu-se a “independência da Baía”, onde esta ocorreu de facto pela resistência popular, com muitos mortos, sobretudo entre afrodescendentes e aquilo a que podemos chamar indígenas, os povos de origem local. Estes resistiram desde o princípio à invasão colonial, personificada em Guarani, Tamoio e Tupiniquim. Também os quilombos, com o de Palmares, liderado por Zumbi, formam formas de resistência à invasão e à escravatura, que persistiram depois com a colonização. De acordo com os registos, as mulheres tiveram um papel importante na resistência da Baía. Após a independência, o Brasil ficou independente, mas com monarquia e só posteriormente república. Portanto os interesses mantiveram e o povo pobre continuou a ser oprimido e desprezado. Deste modo a historiografia oficial relata apenas o retrato mais bonito da independência sem sangue e o povo baiano, das várias comunidades, continua arredado da narrativa de uma verdadeira luta anticolonial, que também existiu no Brasil.

 

(fonte: Verbena Córdula, professora da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Ilhéus, Brasil)

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